sexta-feira, 28 de maio de 2010

Café Especial???? Qual a diferença?


Nos dias 15 e 16 de maio participei de um curso de Café Caseiro! É... Um curso para conhecer melhor o café, com degustação e formas diferentes de fazer o famoso cafezinho brasileiro.
Apenas uma curiosidade que no decorrer das horas passou a ser uma extrema curiosidade em conhecer os vários tipos de café que nosso Brasil produz e descobrir que aquele famoso cafezinho que tomamos no horário do trabalho ou num bate papo no bar da esquina não é um dos melhores. Muito pelo contrário... pode ser um dos piores!
Aquele aroma "maravilhoso" mascara uma torra mal feita e uma mistura que não conhecemos.
O café especial não tem aquele aroma marcante... mas tem um aroma também especial.
Seu sabor é suave, como um "chafé" alguns diriam. Mas o sabor que fica na boca é transcendental.
Durante o curso aprendi a saborear, sentir o amargo, a acidez (que tem um valor alto para os especialistas). Aprendi a sentir a "adstringência" na bebida, o que tira o ponto do café.
Aprendi, finalmente, a sentir o sabor dos alimentos. É verdade... Com o curso sobre café, a aula de degustação, aprendi a saborear e sentir melhor os alimentos. Aprendi a separar os sabores dentro da boca, o doce, o salgado, o azedo, o amargo.
Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o assunto acesse o site ou o blog da Isabela Raposeiras, especialista em Café e que mantém o Coffee Lab, local onde fiz o curso. Com certeza irá se supreender com a descoberta.... Café não é simplesmente café... é muito mais que isso. Experimente!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Como reciclar lixo orgânico!


Você sabia que grande parte dos materiais que vão para o lixo pode e deveria ser reaproveitada? Plástico, vidro,lata e alumínio são alguns desses materiais. Infelizmente um dos maiores desafios dos últimos tempos é "o que fazer" e "onde colocar" tanto lixo? Aproximadamente 400 milhões de toneladas de lixo são produzidas anualmente e uma pessoa produz cerca de 1 kg de lixo por dia. Veja como reciclar o seu lixo:

1 - Primeiro separe o lixo orgânico (lixo molhado) do inorgânico (lixo seco);

2 - Separe os materiais biodegradáveis como descarte de verduras, cascas de frutas, pó de café, erva de chimarrão, folhas de árvores, inclusive o papel higiênico e tudo o que não pode ser reutilizado nas indústrias;

3 - No quintal da sua casa faça um buraco que caiba todo o lixo separado, insemine minhocas e, em seguida, coloque o lixo biodegradável que você separou em uma simples câmara no quintal;


4 - Dessa forma, o lixo orgânico será transformado em humus, o melhor adubo natural que existe.


IMPORTANTE


A utilização de minhocas é inodora, pode ser colocada em qualquer lugar, e qualquer material orgânico em decomposição. O lixo não emitirá nenhum cheiro a partir de 24 a 36 horas após a colocação das minhocas na quantidade adequada.


Conheça o kit para produção de humus que você poderá ter em sua casa no link http://www.minhocasa.com/ . É muito interessante.


Desta forma ajudamos a diminuir o problema do lixo em nossa cidade...


Faça a sua parte... se você mudar, tudo muda. Então comece a mudar!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Vamos rir...


Doação de Órgãos

Por Monica Buonfiglio
Histórias, Dicas e Magias - volume 7

Em 1997, foi determinada pela legislação brasileira a obrigatoriedade da doação de órgãos depois da morte cerebral. E para minha surpresa, vi pela televisão pessoas nas filas trocando a carteira de identidade para que desta forma ficasse determinado que elas não autorizavam um transplante, pois sem esta especificação, todos nós somos doares.

Ouvi os mais diversos comentários, até que o maior temor das pessoas era de que retirassem os órgãos ainda em vida. É importante esclarecer que este medo não tem fundamento algum. Mas não é culpa das pessoas: a verdade é que as campanhas informativas foram muito ruins e deixaram dúvidas para a população.

Doar órgãos depois de morto não dói, claro! As cicatrizes feitas são muito pequenas. Muito menos sangra, já queninguém sangra depois da morte.

O mais absurdo que ouvi é que muitos esperam pela ressurreição do juízo final, contida na Bíbli, e desta forma desejam negar a doação para permanecerem perfeitas quando Jesus voltar para ressucitar todos os mortos.

Outra dúvida dos espíritas, na minha opinião falta verdadeiramente um maior esclarecimento desses doutrinadores, é sobre o que acontece no outro plano, por exemplo, se depois da minha morte física eu fui um doador de córneas, no plano dévico ou astral - onde residem os espíritos - não conseguiria enxergar

Durante dois anos seguidamente, as quintas-feiras fiz canalizações, a maioria delas muito interessantes, e até hoje, os familiares que participaram são meus amigos, tamanha a afinidade que criamos.

Muitos desencarnados que psicografei, apareciam com a mesma forma de quando vivos, se diziam perfeitos, apesar de que muitos deles tiveram a morte física de forma violenta.

É bom lembrar que, quando a pessoa morre, ela permanece exatamente como era antes. As lembranças das fases mais felizes da vida terrena ficam marcadas no espírito. Depois da morte física, ninguém estranha a vida nova, pois o que existe é uma outra vida, com algumas modificações.

Fiquei preocupada ao ouvir frases preconceituosas e racistas como: "não quero quem eu órgão, depois da minha morte, seja doado para alguém de outra religião, sexo, cor, raça, credo, etc".

Essas pessoas que hoje estão nas filas para através de uma recomentação na carteira de identidade, declararem que são não-doadoras, deveriam lembrar da lei da ação e reação.

Aqui se faz, aqui se paga.

A mesma pessoa que está na fila deveria lembrar que no futuro poderá precisar de um transplante e, sendo assim, deveria ser obrigatório que ela não recebesse o órgão que tanto necessita.

Mas isto não precisa de lei, pois Deus com certeza fará cumprir a lei da ação e reação.

Tenho na minha carteira uma autorização onde, após minha morte cerebral, permito a doação dos rins, coração, fígado, pulmões, pâncreas, córneas, medula óssea e pele. Não estou querendo que ninguém faça o mesmo que eu, claro que não. Mas devemos lembrar que existem 10.000* pessoas na fila de transplantes à espera de uma córnea, 3.000* na fila por um rim, por exemplo.

Só uma coisa posso afirmar e o que irei relatar não tem necessariamente nada a ver com espiritualidade: existe vida após a vida, quando lembro que muitas pessoas terão a visão restaurante, o fígado, pâncreas funcionando, em perfeito estado.

Só para concluir: há 93* anos atrás Rui Barbosa escreveu o seguinte: "Não tem nome das categorias dos crimes do poder, a temeridade, a violência, a tirania a quel ele se aventura, expondo-se, voluntariamente, obstinadamente, a me envenenar, com a introdução no meu sangue de um vírus sobre cuja influência existem os mais bem fundados receios de que seja condutor da moléstia e da morte".

Sabe do que ele estava falando? Da vacina! Da mesma vacina qu ehoje salva tantas crianças e adultos, como o meu filho ou o seu filho.

Só peço a Deus que não me faça acreditar que os seres humanos são egoístas mas talvez mal-esclarecidos, isto sim.

Espero que campanhas governamentais orientem de forma mais adequada que os órgãos são uma benção e não deveriam ser desperdiçados após o desencarne físico.

* A matéria foi publicada em 1998. Os números e datas estão defasados.



Bobagina di Crianza

Há algum tempo conheci Guido Carlos Piva... bom homem, bom marido, bom pai e bom amigo. Nascido na Móoca, bairro "italiano" da Zona Leste de São Paulo, Guido gostava de contar longas histórias sobre o tempo de criança. Até que, "metamorfoseando-se na figura quimérica de Pimpinello Rizoni, conseguiu, com muito senso de humor e irreverência, retratar e resgatar o dia-a-dia dos primeiros imigrantes que, desde o início deste século, vieram morar alí" em seu livro "Orra Meu! o canto da Móoca" publicado em 2000, com ilustrações da filha Camilla Saraiva Piva.
E nesse blog iremos aos poucos contando "cozas di alegria e di sodadi, capaiz di fazê ri e churá... " começando com a linda poesia "Bobagina di Crianza" que te levará aos tempos de pé no chão.



Tenho molto verso antigo,
guardado im mia mente:
o da batatina qui nascia,
i si isparramava pelo chó.
Até guardo qüeli otro:
"si está rua fossi mia,
io mandava ladrilhiá"...
ma, o qui io nó m´isqueço
io, alora, vô cantá:
"Ia andando per um camino,
encontrê um buraquino,
fui vê o qui tinha dentro,
tinha cocô di negrino..."
Bunitinho, nó?

Grande Guido... a saudade bate forte amigo! Esteja sempre com Deus!