segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

INCERTEZA

Sinto que dois dos maiores presentes que recebemos do Criador são a flexibilidade e a capacidade de mudanças.
Imagine se soubessemos tudo que iria acontecer em nossa vida - isso seria um tédio, não é verdade?


A beleza desta vida, neste mundo, é saber que daqui a pouco pode acontecer alguma coisa que mudará a direção de nossa vida.


Na verdade devemos aprender a amar as mudanças, já que é a única certeza que emos - alguma coisa vai mudar.



Da Razão ao Coração - Tadashi Kadomoto

quarta-feira, 18 de agosto de 2010




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O Relacionamento

O relacionamento humano é um mistério.

E, por existir entre duas pessoas, depende de ambos.

Sempre que duas pessoas se encontram, um novo mundo é criado.

Justamente pelo encontro, um novo fenômeno que não existia antes, quenunca existiu, vem à existência.

E por esse novo fenômeno as duas essoas são mudadas e transformadas.

Não relacionado, você é de um jeito: ao se relacionar, imediatamente torna-se diferente.

Uma coisa nova aconteceu.

Uma mulher, quando se torna mãe, não é mais a mesma.

Um homem, quando se torna pai, não é mais o mesmo.

No momento em que a criança nasce, a mãe também nasce.

Ela não existia antes. A mulher existia, mas a mãe não. E uma mãe é algo totalmente novo.

O relacionamento é criado por você, mas, por sua vez, ele também o cria.

Duas pessoas se encontram, isso significa que dois mundos se encontram.

Não se trata de algo simples, aliás, isto é muito complexo, é o que há de mais complexo.

Cada pessoa é um mundo em si mesma, um complexo mistério com um longo passado e um futuro eterno.

No começo, apenas as periferias se encontram.

Mas, se o relacionamento cresce intimamente, se fica mais próximo, mais profundo, então, pouco a pouco, os centros se encontram.

E quando so centros se encontram, nasce o que chamamos de Amor.

Quando apenas as periferias se encontram, há na verdade uma familiaridade. Você toca a pessoa pelo lado de fora, só no contorno, então fica familiazrizado.

Muitas vezes, você começa a chamar essa familiaridade de amor.

E fica em uma ilusão.

Familiaridade não é amor.

O amor é muito raro.

Encontrar uma pessoa no seu centro é passar por uma revolução em si mesmo, porque, se você quiser encontrar o centro do outro, terá de permitir que o outro ambém chegue a seu centro.

Consequentemente terá de tornar-se vulnerável, absolutamente vulnerável, aberto.

É arriscado.

Permitir que alguém chegue a seu centro é arriscado, perigoso, porque nunca se sabe o que a pessoa fará.

E quando todos os seus segredos forem conhecidos, quando o que está oculto se torna visível, quando você tiver se exposto completamente, nunca se sabe o que essa outra pessoa fará.

Neste momento o medo surge. E eis um dos motivos porque nunca nos abrimos.

Basta uma familiaridade e já pensamos que o amor aconteceu.

As periferias se encontrma, e pensamos que nós é que nos encontramos.

Você não é sua periferia.

Na verdade, a periferia é o limite onde você termina, apenas a cerca a seu redor. Isso não é você!

Até mesmo os maridos e as esposas que viveram juntos por muitos anos podem ser apenas familiares.

É possível que não tenham conhecido um ao outro.

E quanto mais você viver com alguém, mas se esquece de que os centros continuam desconhecidos.

Portanto, a primeira coisa a ser compreendida é: não confunda familiaridade com amor.

Você pode fazer amor, pode estar sexualmente relacionado, mas o sexo também é periférico.

A menos que os centros se encontrem, o sexo é apenas um encontro entre dois corpos, não é um encontro.

O sexo também permanece na familiaridade física, corporal, mas ainda familiar.

Você só permite que alguém entre em você, em seu centro, quando não está com medo, quando não está temeroso.





"Da Razão ao Coração" - Tadashi Kadomoto